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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A LICHIA CONTRA TUMORES










BENEFÍCIOS MEDICINAIS DA LICHIA



Litchi chinensis


Descrição: Planta da família das Sapindaceae. Também conhecida como lichia. Árvore subtropical com até 12 m de altura, grande longevidade, belo porte, muito ornamental. Folhas verde escuras.
As flores são miúdas, insignificantes. Os frutos produzem em belos caches de 15 a 22 frutos. A casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida, sabor doce e exótico, lembrando ao de uva Itália. Consumidas ao natural, em sucos, compotas e passas,  frutas.





Perfeitamente adaptada às condicões de clima do Estado de São Paulo. O Brasil tem condições de dominar o mercado mundial.
Habitat: Originária da China onde é considerada a fruta nacional.

Princípios Ativos: ácido nicotínico, cálcio, carboidrato, fósforo, sódio, riboflavina, proteína, potássio, fibra, ferro, tiamina, vitamina C.
Propriedades medicinais: Antiescorbútica, antitérmico, antitussígena, diurética.
Indicações: em quantidade moderada: tosse, dor de estômago e de tumor.
Uso pediátríco: Alimento.
Uso na gestação e na lactação: Alimento.
Posologia: Até o momento, a sugestão encontrada é o consumo da fruta fresca, como suco ou em compotas.
Farmacologia: 15% do peso da fruta fresca, é composto por seu pericarpo que contém
flavonóides muito significativos: flavonóis e antocianinas. Os principais são a procianidina B4, procianidina B2 e epicatequina. 

Os flavonóis a antocianinas da lichia exibem potencial antioxidativo alto. Além da atividade antioxidativa, a polpa da lichia exerce um efeito inibitório dose e tempo dependente, sobre o câncer de mama humano.  Essa atividade pode ser atribuída, em parte, à sua inibição sobre a proliferação e indução à apoptose das células cancerosas através da alteração de vários genes. Além do mais, várias atividades anticancerígenas são observadas na epicatequina, procianidina B2, procianidina B4 e frações de etilacetato dos extratos da polpa da lichia. A procianidina B4 e a fração do etilacetate mostrou forte efeito inibitório na proliferação HELF e MCF7. Este e outros estudos semelhantes sugerem que os flavonóides da lichia podem ser potencialmente úteis em alimentos funcionais e/ou drogas anticâncer de mama.



Fonte: Guia de Plantas Medicinais


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